17 de agosto de 2007

Arthur de Faria



O Arthur de Faria dispensa apresentações. É o cara mais multimídia que conheço: jornalista, músico, produtor musical, arranjador, apresentador de programa de rádio , pai da Maria Antônia entre outras muitas atividades . Amigo de longa data nossos caminhos sempre acabam se cruzando em projetos profissionais, na publicidade, no jornalismo e na música .Até piano à quatro mãos já tocamos juntos. Para saber mais sobre Arthur de Faria e seu trabalho entre no blog http://www.fotolog.com/seu_conjunto e ou no site " Arthur e seu Conjunto " http://www.seuconjunto.com.br/index2.html
O Arthur escreve abaixo um texto muito interessante sobre o show de Fito Paez e a cantora argentina Liliana Herrero referente ao recente show que ambos fizeram aqui em Porto Alegre.



Por Arthur de Faria

Em 2007 se completam 20 anos do lançamento do primeiro disco da mais importante cantora surgida na Argentina, em qualquer gênero, desde Mercedes Sosa. Uma artista que Porto Alegre teve a honra de receber mais uma vez. Desta feita, num encontro inédito, dividindo o palco no Theatro São Pedro, em igualdade de condições, com um de seus maiores admiradores, Fito Paez.
Fito, que será um dos 40 artistas a participar desse mês de eventos, junto com músicos como Luís Alberto Spinetta, Gerardo Gandini, Adrian Iaiés, Teresa Parodi, Ana Prada, mais dezenas de fotógrafos e artista visuais. Além dos lançamentos do livro “Liliana Herrero – Vanguardia y Canción Popular”, de um documentário para cinema e ainda um recital teatral em sua homenagem protagonizado por Cecília Roth e Cristina Banegas.
Mas ao longo de 10 discos e 20 anos, Liliana construiu não só reputação, como popularidade. Uma combinação rara, em qualquer lugar. É uma grande dama louca e inovadora. Como devem ser as verdadeiras grandes damas.
Tudo isso poderia ter sido informado para o público (alô: www.lilianaherrero.com.ar) tanto nas matérias escritas antes do show quanto na sua infeliz crítica. E mesmo se assumimos que a única grande referência de cantora Argentina ainda é a (sensacional), Mercedes Sosa, se poderia citar a própria: “Liliana es una cantora argentina como pocas, quizas como ninguna. La cantora que todos nos merecemos”. E aí o detalhe: o público não tem como saber isso. A não ser que alguém lhe conte. Já para um jornalista com um google à disposição, não pode ser mais lógico ter como única referência a mesma Mercedes. E cometer o equívoco de achar que ela e Liliana são a mesma coisa.
Porque, para qualquer um que escute com atenção as duas, é óbvio que Liliana e Mercedes estão em pólos opostos. Uma representa a tradição, a outra, a inovação. Para quem olha de fora, e só a conheceu no show com Fito, vozes e piano, isso ainda pode ficar meio obscuro. Mas para quem se interessasse em pesquisar minimamente (para, que sei eu, exercer bem o seu próprio metier, por exemplo) ficaria claro que dizer que Liliana “emula” La Sosa é o mesmo que achar - como eu acho - que todos os cantores de hard-rock cantam igual. Mas eu não escrevo sobre shows de hard rock. Se o fizesse, estudaria um pouco antes de escrever. Afinal, a vergonha é a herança maior que meu pai me deixou.
E aí chegamos no ponto que eu quero tocar: pra que serve o jornalismo? Mesmo numa pequena aparente banalidade como uma crítica de um show. Para a edição Argentina da revista Rolling Stone - que enviou um repórter para Porto Alegre única e exclusivamente para cobrir o espetáculo inédito de dois dos maiores artistas de seu país (e jamais o faria para cobrir um show de Fito) -, serve pra contar que a cidade se emocionou com os dois “portoalegrenses adoptivos, que desde Rosario y Villaguay, se convirtieron en ciudadanos de un mundo de canciones sensibles y sublimes.”
Já para a única crítica escrita aqui, e publicada justamente em Zero Hora, serve para qualificar Liliana, que ainda não tem 55 anos, de "velhinha não agradou". E para contar que, segundo o jovem jornalista (felizmente jovem, o que lhe dá o benefício de poder envelhecer), era ela uma "companhia indesejada" pelo público. O mesmo público que foi para ver Fito e, eu estava lá e vi, se rendeu completamente a ela. A crítica do show era justamente o último momento para prestar o serviço jornalístico de explicar para aquele público quem era aquela mulher que recebia ovações cada vez maiores. Que era tratada como uma mestra (e, de verdade, lhe deu aulas de filosofia quando era ainda um menino de colégio) por Fito. Quem é essa mulher?
Quem leu a crítica – e a entrevista “esperta” na fila do banheiro do Ossip – segue não sabendo. É pra isso que serve jornalismo cultural? Pra atacar pop-stars no momento de aliviar a bexiga? Eu, modestamente, acho que não. Acho que serve para pesquisar, aprender, e aí contar. Viver para contar, não é isso? Mas aí precisa ter alguma humildade.
P.S. Só espero que nem Liliana nem Fito leiam o que foi escrito. Não por provincianismo nem nada. Mas só pra eu não passar aquela situação que uma amiga chama de “vergonha pela (outra) pessoa”.


Ouça aqui Liliana Herrero

16 de agosto de 2007

Meu primeiro dia de aula por Jader Cardoso



No final de 2006 recebi uma tarefa da escola da minha filha mais velha. Relatar “como foi seu primeiro dia de aula?”. No início pavor. Eu? Não lembro de nada. Aliás, nem lembro onde foi, nada, nada.....mas de repente comecei a voltar a fita e algumas coisas, provavelmente as mais significativas, foram aparecendo na “telinha” cerebral.
Hoje, 37 anos depois, eu sei que em 1970 a vida dos meus pais não era tão “tranqüila” politicamente como a que eu levo hoje. Não que a minha família tivesse algum tipo de envolvimento político partidário. Não. Mas todos os adultos sofriam, naqueles tempos, uma forte repressão política e social. A censura era geral. As crianças e os adolescentes de hoje, em sua maioria, nem imaginam como eram aqueles dias. Só pra exemplificar, lembro de um episódio bem elucidativo que me aconteceu.
Era tipo 1973 ou 74, eu acho. A moda na época eram as “bixiguinhas”; pequenos balões que a gente enchia de água e atirava nos amigos, inimigos, etc... Coisa de criança, é claro!. Acontece que eu, brilhantemente, resolvi atirar da janela do meu quarto uma dessas bixiguinhas numa mulher que passava bem em frente ao prédio que a gente morava no Menino Deus. Sétimo andar. Acertei. Óbvio. Ela gritou, esperneou...e eu bem quietinho dentro de casa. Nem um pio. Minha mãe nem sonhava que eu estivesse fazendo aquilo. Glória total!
Na noite seguinte, hora do jantar, tocou a campainha. Minha avó abriu, chamou meu pai. E então o susto. Era um coronel do glorioso exército brasileiro que queria dar voz de prisão ao responsável pelo abominável insulto a sua esposa. Meu pai teve de argumentar muito para não ser preso por aquele oficial arrogante, pretensioso e “dono do mundo” (todos esses adjetivos somente descobertos por mim anos mais tarde). Claro, levei um castigo daqueles tempos. Só não apanhei porque meu pai não costumava bater na gente. Bastava olhar que já dava vontade de ir ao banheiro. Outros tempos de autoridade e respeito. Mas isso já é outra história. Voltando ao assunto.
Dentro da nossa casa era o padrão da época. Pai trabalhando muito; mãe também, cuidando dos filhos e da casa. Tudo dentro “dos conformes”.
Em março daquele ano (já escrevi tanta coisa que já devem ter esquecido – 1970) eu fui para escola acompanhado da minha mãe e da minha irmã, 6 anos mais velha do que eu. Minha irmã me ajudou muito com a “nova rotina”. Havia feito somente 2 meses de Jardim de Infância e em seguida férias. Até hoje não sei bem por que. Só 2 meses e .....fim.
Cheguei à escola a tarde. Morava a umas duas quadras do Grupo Escolar Paula Soares, como era chamado na época o que depois se tornou Escola Estadual Pio XII. Tudo era muito grandioso. Assustador às vezes. O caminho para o colégio era comum. Sempre brincava por ali. Naquele tempo se brincava na rua mesmo. Mas o pátio, a sala de aula, a primeira visão da professora, Dona Ilva foi de apertar o peito.
Logo em seguida tudo foi melhorando. A “prôfi” era muito calma e tinha uma paciência muito grande com a gente.
Minha expectativa era, certamente, muito diferente da realidade da Giulia, minha primogênita, que freqüentou uma maravilhosa pré-escola desde os 2 anos. Para ela imagino que tudo será, ou já é, muito mais fácil e divertido. Está preparada e segura (assim espero!). Comigo e com todos do meu tempo era bem mais difícil. Não éramos acostumados ao confinamento, às carteiras da sala de aula, a disciplina do ensino primário. O nível de cobrança na minha casa até não era muito grande, mas meu pai sempre dizia – a única coisa que tens de fazer é estudar, portanto!?!. Tipo assim, TE VIRA.....
Resumindo, mesmo assim foi uma experiência muito legal, gratificante e me fez amadurecer bastante.
Espero que minha filha tenha, daqui a algum tempo, a mesma lembrança agradável que tenho quando me lembro daqueles dias..... É. Não parece. Mas é agradável sim. A gente não ia muito a psicólogos ou orientadores em geral. Era no tranco mesmo. Éramos felizes, ou será que não?



Jader é músico,cantor e locutor. Fornecedor de voz do mercado publicitário nacional super versátil e muito competente.
Ouça aqui um dos jingles que ele gravou aqui na Radioativa.


6 de julho de 2007

Música para os sentidos, por Denize Barella

Quando a Carina mandou email solicitando o préstimo dos amigos para o blog, dentro do site da radioativa, fiquei pensando de que forma podia colaborar.
Como a Carina, a Radioativa e o Marcelo, prá mim, são música, o texto que pediu expressão foi :

Música para os sentidos são:

os lábios do meu amor
copo de água bem gelada
o mar adentrando em mim
o cheiro do manjericão
o sabor de uma comida
o som do bandoneon.
a chuva batendo na janela
a lua alta no céu
o sol descendo prá noite.
a próxima viagem
a lembrança da anterior
a terra vista do alto
os líquidos do prazer
os medos e as coragens
a timidez e voragens.
...
depois lembrei:
do copo de vinho tinto
de panelas fumegantes
do tango argentino
e dos silêncios.
da escrita hilstiana
dos amigos mais fiéis
da música tema do espetáculo “almas gêmeas,”
e de tantas coisas que se for escrever, não cabem aqui ...
mas estão no livro .
...
e agora ...
música maestro.

denize barella é atriz , diretora de teatro e poetisa



Tema do espetáculo " Almas Gêmeas " , montagem do texto de Martha Medeiros dirigido por Irene Brietzke , com Denize Barella, Claudia Nocchi, Júlio Conte e Lú Adams. O tema foi composto por Carina Donida com arranjos do Cau Netto.Cantado por Evandro Garcia.

6 de junho de 2007

Lasse Gjertsen

Dentro da linha personagens do youtube, pra quem ainda não conhece vale a pena conferir esta figura chamada Lasse Gjertsen, Ele é um norueguês , de 23 anos, vídeo maker, animador, “músico” , maluco, que fez do youtube o seu grande canal de expressão. Seu vídeo de maior sucesso, o beat box “ Hyperactive “ , teve mais de 10 milhões de views, o que lhe rendeu fama mundial, várias propostas de trabalho e até um artigo na Wikipédia. Tendo estudado animação no “ Kent Institute of Art & Design “ da Inglaterra, Lasse usa uma técnica que mistura stop – motion , linguagem de sampler e loopings, gravando pequenos takes / clips de imagem e som e depois juntando tudo de uma forma criativa e muito legal. Por curiosidade , ele usa o Adobe Photoshop , Premiere e After Effects. Seguem 3 vídeos do cara.





29 de maio de 2007

Maastricht, a cidade bohêmia ! Por Carla Maffioletti direto da Holanda.



Todo mundo conhece a Holanda por seus moinhos, tulipas, Amsterdam, Van Gogh e infinitas ciclovias… Mas, situada na província sul, encontra-se a mais antiga e charmosa cidade holandesa - MAASTRICHT.
Maastricht significa “trajeto sobre o rio Maas” . Fundada pelos romanos entre os anos 27 A.C. e 14 D. C., era um ponto estratégico para as tropas que vinham da Gália (território francês) em direção à Alemanha. Possui uma das fortalezas mais antigas da região, com torres e telhados que erguem-se na paisagem, parques e muitos, mas muitos cafés e restaurantes espalhados pelas pequenas ruas do centro histórico.
É uma cidade aconchegante e bohêmia. Seus “terraces” (como os holandeses chamam quando colocam-se mesas e cadeiras na calçada), recebem visitantes de todos os cantos do mundo. Suas noites são iluminadas por cores, lanternas e romântica luz de velas.
Maastricht serve de moradia para o famoso violinista holandês ANDRÉ RIEU e sua Johan Strauss Orchestra, e também para mim uma gaúcha de Porto Alegre . Faço parte com muito orgulho de seu enseble de solistas. Com ele, viajamos pelo mundo inteiro, em concertos para grandes platéias.Uma experiência incrível. Vários CDs e DVDs foram gravados para que possam conferir o trabalho de um grupo de músicos bastante internacional.
Todo o ano acontece o tradicional “open-air concert” na praça central da cidade, chamada Vrijthof. Os restaurantes fazem menus especiais durante os concertos para que as pessoas possam assistir ao show de suas próprias mesas em telões localizados por todo o centro da cidade, além de mais de 10.000 pessoas sentadas na plátéia. A cidade realmente pára. Tudo gira em torno do espetáculo e da boa e saudável espontaneidade que o evento promove. Pessoas dançando nas ruas e sacadas... realmente imperdível!!!!


Informações sobre Maastricht: http://www.vvvmaastricht.nl/
André Rieu: http://www.andrerieu.com
Carla Maffioletti: http://www.myspace.com/carlamaffioletti


Carla Maffioletti para quem ainda não conhece ....


Carla Maffioletti é uma excepcional artista , nascida em Porto Alegre e reside há 9 anos na Europa, onde desenvolve sua carreira internacional. Carla possui uma formação artística bastante variada. Graduou-se em violão clássico no pela Ufrgs, e em ópera e lied em Maastricht, Holanda. Possui três cds gravados no Brasil, e na Europa trabalhou em diversas produções operísticas, como “A Flauta Mágica, “Carmen”, “A Criança e os Sortilégios”, “Os Contos de Hoffmann” junto à importantes nomes como Marcello Viotti e Ed Spanjaard. Há cinco anos, é solista exclusiva do famoso violinista holandês André Rieu e sua Johan Strauss Orchestra. Alguns dos seus trabalhos mais famosos são : “Romantic Paradise”, “Live in Dublin”, “The Flying Dutchman”, “Christmas around the world”, “New York Memories”, “At the Schönbrunn” –Vienna” entre outros.
Confira aqui alguns vídeos de seu trabalho .








17 de maio de 2007

Le Parkour

Em tempos de homem aranha 3 e youtube, está ficando cada vez mais famosa uma mania em matéria de esporte / doidera / filosofia / arte urbana chamada Le Parkour . Muuiiiiittoo legal, foi criado a uns 15 anos atrás por um francês malucão ( no bom sentido ) chamado David Belle, que o define como “ arte de viver, urbana e contemporânea “ . Belle se inspirou nas atividades de seu pai, um soldado francês nascido na Indochina ( Vietnã ), iniciado na técnica de treinamento militar chamada “ parcours du combattant , ou percurso de obstáculo , de onde se origina o nome Le Parkour, dado por um amigo de Belle , o ator Hubert Koundé.

A história do esporte /arte /filosofia é muito legal também , começando pelo trabalho do educador e desportista também francês Georges Hérbert , chamado “methode naturalle “, um método de treinamento físico que privilegiava a resistência a muscularidade e a velocidade através dos movimentos de andar, correr, pular, escalar, andar em equilíbrio, arremessar, levantar, defender-se e nadar.

Chamados de traceurs, os praticantes de le parkour desenvolvem a noção de escapar e chegar, como forma de auto defesa , através de raciocínio rápido e destreza para escapar de situações difíceis. Assim o le parkour se assemelha às artes marciais , mas com ênfase na esquiva. Os praticantes se movem o mais rápido possível, mas de maneira a gastar a menor energia possível .

O le parkour também ganhou um impulso através do filme de Luc Besson, District 13 e do grupo Yamakasi, do qual o próprio Belle fez parte e que chegou a se apresentar com o Cirque du Soleil.

Tem muito material sobre le parkour na web, e uns links legais são: http://pt.wikipedia.org/wiki/Le_Parkour
http://perso.orange.fr/le.parkour/
http://www.leparkourbrasil.blogger.com.br

No link abaixo tem um vídeo meio longo mas muito legal
http://thedarkerside.to/rants/?p=703

E ai vai um clip clássico muito bacana do David Belle ( pra quem quiser mais, o youtube está cheio).

16 de maio de 2007

Lost

Para quem curte a série Lost , recebemos de uma amiga a indicação desta comunidade no orkut.

Comunidade TEORIAS LOST por Hariane Marmitt
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=6655991

Do que se trata:
Trata-se de uma comunidade “super” organizada do orkut, com mais de 17 mil participantes que debatem, discutem e trocam informações sobre os mistérios de LOST.

Como os participantes praticamente respiram o mundo de Lost, algumas regras, tópicos e até mesmo as apresentações e os cumprimentos entre os participantes são vivenciados com palavras conhecidas do seriado, como Orientation, Escotilha, Namastê....

Há também um dicionário Lost que conceitua algumas abreviações e linguagens criadas pelos participantes da comunidade, assim todos têm acesso e caminho aberto para falar de Lost.

Organização:
A comunidade é muito organizada e bem estruturada. Seus mediadores controlam diariamente os tópicos e constantemente instruem os participantes a postarem seus comentários nos tópicos adequados para que as informações, curiosidades, fofocas e comentários de cada episódio sejam escritos cada um em seu devido local.

A página de entrada convida os novos participantes a conhecerem as regras de organização e estrutura da comunidade e informa também os links para baixar os episódios pela internet.

Como funciona?
Cada assunto está devidamente separado em tópicos. Por exemplo: existem telespectadores que vêem a série pela globo, outros assistem pelo AXN, outros pela ABC (via internet que disponibiliza o episódio assim que termina de passar nos EUA e no Canadá e há também os que estão vendo por locação e compra de DVDs. Assim, há o cuidado de participantes que já estão mais avançados nos episódios não postarem argumentos nem comentários nos tópicos disponíveis para os que estão vendo pela Globo, DVDs e AXN (mais atrasados em relação ao capítulo que está disponível na internet ). Tudo em respeito aos fãs e curiosos que querem acompanhar os mistérios de Lost sem estragar a surpresa e a ansiedade que cada episódio costuma dar. Então, os mediadores criaram um tópico para cada episódio de sua determinada temporada, e eles são identificados com o nome dos canais. Por exemplo, para os que estão assistindo pela ABC, o décimo sexto episódio da terceira temporada foi identificado da seguinte maneira:

ABC: 316 - "One Of Us" (Juliet),
www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=6655991&tid=2526032799094744881
ABC: nome do canal que está disponibilizando a série.
316: terceira temporada, décimo sexto episódio
“One of Us”: nome do episório
(Juliet): sobre quem será o FB ( feedback )

Desta forma, somente quem já assistiu esse episódio poderá falar sobre ele, sem que estraguem a surpresa de cada um.

Como participar?
Para participar basta se adicionar e esperar a aceitação do dono da comunidade e a partir daí começar a participar dos tópicos.

Entrosamento entre participantes:
Na comunidade há um tópico chamado ENQUANTO ISTO NA ESCOTILHA...onde, todos os participante têm a função de digitar um número decrescente, de 108 a 1, Então o próximo participante tem que digitar os famosos e intrigantes números da série, 4 8 15 16 23 42 EXECUTE e começa tudo de novo. Ao digitar um número, os participante contam algo que estão fazendo no momento, contam seu dia a dia, e assim as pessoas vão se conhecendo melhor e se entrosando.

Enquetes:
Um nova ferramenta disponibilizada pelo orkut está ajudando aos mediadores a conhecer melhor a opinião dos participantes sobre determinados temas de lost. Assim, pode-se fazer um perfil dos fãs da série.

Então é isto, respirar lost na comunidade TEORIAS LOST do orkut é divertido e bacana.

Participe vc tbm. http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=6655991

14 de maio de 2007

Monica Tomasi




Este é o 4º Cd da Monica Tomasi . Nós conhecemos a Monica lá pelos anos 80 e puxa, faz tempo. Todos nós músicos, magros e com corte de cabelo chitãozinho e xororó . Tocamos várias vezes juntos com ela , participamos do seu primeiro disco (EU FORICA) e na verdade todos tínhamos um sonho em comum . De lá pra cá muita coisa mudou e graças a Deus a música ainda vive em nós . Este último Cd, “ Quando os versos me visitam” , foi produzido por ela e por João Erbetta e foi gravado entre Rio de Janeiro e São Paulo. A primeira faixa traz a participação de Celso Fonseca na guitarra e no violão, como que em um aviso de que coisas boas virão por aí. Musicalmente, cada momento desse trabalho permite que os instrumentos dialoguem, brinquem, façam contrapontos e passeiem por sonoridades contemporâneas. Pelo prisma das letras, o CD registra tempos de intensas amorosidades. Dores, cores, odores, entregas, ligações, ausências, solidões, noites lentas, silêncios, estrelas no céu: a carne viva das paixões. Monica Tomasi parece compreender o amor como uma contemplação inevitável da vida. Quem vive, ama algo. Quem ama, sempre sofre um tanto. Se você quiser conhecer mais profundamente o trabalho da Monica Tomasi acesse http://www.monicatomasi.com.br/.

Ouça aqui o canto do mal do amor musica do CD








7 de maio de 2007

Desafio dos Andes – Travessia das Cordilheiras by Bike


Aventura,pedaladas e muita diversão por Carina Donida

O QUE É :
Pra quem nunca ouviu falar o Desafio dos Andes é uma travessia feita de bike da Argentina até o Chile atravessando a cordilheira dos Andes por Paso Vergara.Quem organiza, entre outras, é um empresa de Buenos Aires chamada MTB TOURS (http://www.mtbtours.com.ar/) entre janeiro e fevereiro faz 4 travessias durando em torno de 10 dias cada, tudo com muita segurança, infra-estrutura e experiência.O grupo é formado por no máximo 20 ciclistas e mais em torno de 5 pessoas do no apoio que conduzem os carros com comida, barracas, equipamentos.

QUEM VAI NESTE TIPO DE INDIADA :
São ciclistas do mundo todo, com certa experiência em pedais de longa distância e em boas condições físicas. No meu grupo, por exemplo, tinham americano, italiano, alemão, boliviano, brasileiro, o restante argentinos de vários lugares. O ponto de encontro foi em Buenos Aires. De lá partimos de van até Malargue uma cidade na região de Mendoza ao norte da Argentina onde começou propriamente o nosso pedal.

NOSSO DIA-A DIA:
A rotina era mais ou menos a seguinte: pedalávamos aproximadamente uns 60 km por dia em dois turnos. Parece pouco para quem costuma pedalar, mas só pra constar este trajeto é feito por dentro da cordilheira em estradas de chão batido com muita pedra, na maior parte do trajeto subindo e no turno da tarde muitas vezes com vento contra.
Às vezes estes 60 km era uma eternidade, tanto que passávamos o dia todo pedalando praticamente. Chegamos à altura máxima de 2.495 m, isso lá pelo sexto dia da travessia, em Termas de Azufre já no Chile.
A variação climática também é grande, pois partimos com 28 graus de Malargue, mas chegamos a pegar 0 grau à noite no ponto mais alto. O nosso destino final foi a cidade chilena Curicó, uns 70 km da capital Santiago.

COMIDA, BANHO E DESCANSO:
Acordávamos em torno de 7hs, o café era servido às 8hs para todos, depois disso tínhamos que desmanchar nossas barracas, arrumar nossas coisas, preparar as bikes para partir às 10hs para o primeiro trecho.
Este primeiro pedal durava aproximadamente umas 4 horas dependo da capacidade e preparo físico dos participantes. Depois de cumprida esta primeira etapa era servido um lanche, isso lá pelas 15hs, normalmente num acampamento provisório só pra refeição e descanso para depois cumprir a etapa da tarde.
A equipe de apoio então seguia na frente para montar o acampamento da noite sempre na beira de um rio para que pudéssemos tomar banho, beber e cozinhar. Tomávamos banho no rio. A água era muito gelada o que foi meio cruel no início, mas além de ser necessário e indispensável, revigorava e esquentava o corpo por mais desanimador que pudesse parecer a princípio.
Quando chegávamos, nossas barracas estavam montadas só tínhamos que pegar nossas coisas pessoais na van, fazer nossa higiene e nos preparar pra jantar. Alias, diga-se de passagem, come-se muito bem nestas travessias. O cardápio era variado e farto. À noite dormíamos em barracas divididos em duplas.
Claro que é para quem gosta de aventura, mas recomendo. A gente aproveita muito, se diverte, a paisagem é linda e se faz muitos amigos.

Clique e veja um clip com fotos da viagem.

25 de abril de 2007

Lourival Machado (Lori)

O Lourival Machado ou simplesmente Lori como é mais conhecido é publicitário, gaúcho e mora em Lisboa há mais de 10 anos. Nosso grande amigo e parceiro de projetos.

É dele a nossa nova programação visual. Mudou a nossa logotipia e criou os logos de todos os nossos novos produtos. Já trabalhamos juntos em projetos gráficos para cd e também alguns projetos alternativos de vodcast.

Desde que chegou em Lisboa o Lori trabalha como diretor de arte e atualmente está na agência Excess. Você pode ver um clip que fizemos de um conjunto de ilustrações que ele está fazendo para uma revista chamada AUTORES, da SPA Sociedade Portuguesa dos Autores.

Fora a publicidade, o Lori participa de vários projetos alternativos como projeto gráfico de cds, livros, revistas. O Lori tem contato com muitos amigos aqui do sul então para atualizar a agenda aí vai o e-mail dele: lomachado6@gmail.com.

Clique e veja as ilustrações.